segunda-feira, 7 de junho de 2010
Uma boa notícia
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Um forte abraço!!!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Uma Mensagem Verdadeira
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Predestinação
A Predestinação e o Amor de Deus
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Cada cristão deveria estudar a predestinação. É uma doutrina de vital importância porque tem a ver com a pessoa de Deus e como Ele nos salva. Martinho Lutero disse que ela se encontrava no coração do Evangelho. O fato de pensar que o que cremos, a respeito da predestinação, não é importante, seria como dizer: Deus, estou contente por ter me salvado. Mas não sei como fizeste isso. Como um filho de Deus não se deleita em compreender o plano que Deus executou para salvá-lo, ou salvá-la?
Como veremos, ter uma correta convicção a respeito da predestinação é de fato dar a Deus a glória que Lhe é devida. E isso pode fazer vislumbrar a maravilhosa experiência do conhecer o que, de fato, significa ser amado por Deus para sempre. Mas antes de provar a glória e o amor de Deus percebidos na predestinação, é importante definir o que é predestinação e aonde que a Bíblia ensina isso.
O que é predestinação?
Em sua forma mais elementar, predestinação (algumas vezes denominada eleição) simplesmente significa que Deus decide quem Ele irá salvar. Esse aspecto doutrinário não possui controvérsias. O aspecto controvertido vem quando perguntamos: Em que se baseia Deus para decidir quem será salvo? Há duas posições para isso. Uma é chamada a visão Arminiana, a qual sustenta que Deus escolhe salvar aqueles que Ele dantes sabia que iriam escolhê-Lo. Nessa visão, compete ao indivíduo, afinal, ser salvo ou não; então Deus escolhe, em resposta à escolha individual. Não é isso o que eu entendo por predestinação.
Acredito que a Bíblia ensina o que é comumente chamado de Calvinismo. Deus decide incondicionalmente quem será salvo à parte de qualquer condição encontrada na pessoa. Significa dizer que é Deus quem decide, afinal, quem irá crer em Cristo e quem será salvo. Deus baseia Sua decisão em Si próprio e apenas em Seu santo propósito, não numa fé preconcebida que um pecador exercitaria através de seu livre-arbítrio. De fato, a humanidade é tão pecadora que se Deus nos deixasse a escolha final para a salvação, todos nós O rejeitaríamos
Onde isso é ensinado?
Esse ensinamento, denominado eleição incondicional, é abundantemente ensinado na Bíblia. Jesus disse para Seus discípulos que vós não Me escolhestes a Mim, mas Eu vos escolhi a vós... (Jo 15:16). Em João 10:26, Jesus disse aos judeus incrédulos que vós não credes, porque não sois das Minhas ovelhas. Ele não disse vós não sois Minhas ovelhas, porque não crêem. Ele disse o contrário. Notoriamente, você não se torna uma ovelha pela fé. Deus deve ter escolhido fazer de você uma ovelha antes de você vir a crer. E aqueles que Deus torna ovelhas de Cristo sempre virão a Ele. As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu as conheço, e elas Me seguem; Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da Minha mão. (Jo 10:27-28). Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também Me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz (Jo 10:16).
Atos 13:48 nos dá o motivo pelo qual alguns dos que ouviram as pregações de Paulo creram: e creram todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna. Em Romanos 9:16, Paulo nos relata que aquela eleição não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia. Os Arminianos dizem que a eleição é para o homem que a quiser. O Calvinismo diz que não é para o homem que a quiser. O apóstolo Paulo não estabeleceu definitivamente o resultado neste versículo?
Em Romanos 9:10-13 Paulo dá Jacó e Esaú como exemplos de dois tipos de pessoas, o eleito e o não-eleito, e então diz que pois não tendo os gêmeos ainda nascido, nem tendo praticado bem ou mal, para que o propósito de Deus segundo a eleição permanecesse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi-lhe dito: O maior servirá ao menor. Como está escrito, Amei a Jacó, e aborreci a Esaú. Paulo é claro [ao dizer] que a escolha de Deus não está em nada baseada no indivíduo. Se isso não está claro a você, eu te encorajo a ler novamente o versículo.
Romanos 9:18 também é muito claro [ao dizer] que a salvação é escolha definitiva de Deus, não do homem. Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece. Romanos 11:6 diz que os Judeus crentes no dia de Paulo eram uns remanescentes conforme a graciosa escolha de Deus. Em II Timóteo 2:25 aprendemos que o arrependimento é causado por Deus e Ele afinal decide se a pessoa irá se arrepender ou não: ...corrigindo com mansidão os que resistem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade."
Em Efésios 1:4-6 Paulo nos diz que [Deus] nos elegeu nEle antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dEle em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para Si mesmo, segundo o beneplácito de Sua vontade. Ele relata que a predestinação é baseada junto ao bel-prazer da vontade de Deus, não da nossa.
Deus é capaz de salvar aquele em quem Ele se apraz, o que faz dEle o único que finalmente determina os que recebem a salvação. ...o Filho dá a vida a quem Ele quer (Jo 5:21). Se Deus se propõe em salvar uma pessoa, Ele efetuará seu propósito a todo o instante: Todo o que o Pai Me dá virá a Mim; e o que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora. (Jo 6:37). De acordo com este versículo, quem vem a Jesus? Resposta: aqueles que o Pai Lhe deu! A razão pela qual uma pessoa vem a Jesus é porque o Pai primeiramente a escolheu para dar-lhe a Jesus, e ninguém daqueles escolhidos para salvação deixarão de vir. Evidentemente, o ser humano não tem o poder definitivo de veto para malograr a vontade salvífica de Deus. Jó diz a Deus que Bem sei que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido (Jó 42:2).
A Predestinação é centrada em Deus
Pelo fato de Deus ser o mais valioso e mais virtuoso ser no Universo, a meta de Deus em tudo que Ele faz é glorificar a Si mesmo. Se Ele, afinal, não atuasse para Sua glória em todas as coisas, Ele não seria justo. Isto ocorre porque Ele estaria designando o valor de algo mais, acima da infinita virtude de Sua glória. Com a predestinação, não é diferente. Sua meta final nesta é glorificar a Si mesmo: e [Ele] nos predestinou... para o louvor da glória da Sua graça. (Ef 1:5-6)
Mas [o fato de] Deus buscar Sua própria glória em todas as coisas não é desamor. Ao invés disso, Quando você pára para pensar sobre isso, esta é a coisa mais amorosa que Deus já pôde fazer até hoje; pois o maior benefício que os seres humanos podem receber até agora é de conhecer e de participar da glória de Deus. [1] O propósito de Deus de glorificar a Si mesmo não é estranho com o Seu amor por nós! Para Deus, significa atuar em amor maior justamente quando Ele atua à busca de Sua glória! O Teocentrismo do amor de Deus é algo maravilhoso! Mesmo ao nos amar, o valor superior da virtude de Deus é magnificado.
A grandeza do amor eletivo de Deus
Desta forma, a eleição é ao mesmo tempo glorificar a Deus e é também a expressão final do amor de Deus. Por conseguinte, se não temos um entendimento conveniente sobre a eleição, não teremos um entendimento conveniente sobre o modo pelo qual Deus nos ama. Mas se entendemos e cremos que Deus incondicionalmente escolheu para nos salvar isto nos evidenciará a irresistível experiência de ser amado pessoalmente pelo vigoroso amor eletivo de Deus. [2]
No Novo Testamento, a eleição, por parte de Deus, individual e incondicional dos Seus santos, novamente está cada vez mais aliada ao Seu amor por cada um deles de maneira individual. [3] Conhecendo, irmão, amados de Deus, a vossa eleição (I Ts 1:4). Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade... (Cl 3:12). Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos) (Ef 2:4-5). A construção em grego de João 13:1 indica que Deus ama Seus filhos de maneira mais completa do que Sua capacidade de amar as criaturas. ...tendo amado a Si mesmo que estava no mundo, Ele os amou até o fim. [4] Ademais, o amor de Deus por Seus filhos não tem começo nem fim. Ele não começou a te amar quando você nasceu, mas quando você foi feito uma de Suas ovelhas, Ele tem te amado para sempre. Pois que com amor eterno te amei, também como benignidade te atraí. (Jr 31:2-3). Mas é de eternidade a eternidade a benignidade do Senhor sobre aqueles que O temem. (Sl 103:17). Agora considere essa grande verdade: se você é crente em Cristo, isto [ocorre] porque Deus te escolheu de maneira pessoal, individual, incondicional e cheia de amor, para a salvação, antes da fundação do mundo.
O especial amor eletivo de Deus é grande conforto e força para o coração. Muitas pessoas não têm experiência pessoal de conhecer que foram eternamente amadas por Deus e por Ele serão cuidadas com amor onipotente e supridor de todas [as necessidades] para todo o sempre. Muitas pessoas pensam no amor de Deus apenas em termos de algo que oferece e espera, mas não nos conduz a Ele mesmo e atua com entusiasmo infinito para nos manter e nos glorificar para sempre. Ainda esta é a experiência disponível para todo aquele que vier e beber de graça da água da vida (Ap 22:17). [5]
Enquanto é verdade que Deus ama a todas as pessoas (não apenas Seus eleitos), Ele não ama a todos da mesma maneira. Ele ama Seus eleitos com um amor especial, vigoroso, intenso, afetivo e eletivo que não pode falhar. Você já se habituou a crer que Deus ama aqueles que são condenados eternamente ao inferno da mesma maneira que Ele te ama, uma de suas ovelhas? Se sim, apague essa idéia da sua mente; se não, ela encobrirá sua experiência do amor de seu Pai por mais tempo. Regozije-se na grandeza do Seu especial amor por você. Para Deus, amar Seus santos da mesma maneira que Ele ama aqueles que Ele condenou eternamente ao inferno seria como um esposo dizendo: Claro, eu amo minha esposa. Mas eu a amo da mesma maneira que amo todas as outras mulheres.
A eleição incondicional de Deus por você é uma expressão do profundo amor dEle por você. Ser incondicionalmente escolhido significa simplesmente ser incondicionalmente amado. Muitos evangélicos norte-americanos adoram falar do amor incondicional de Deus; entretanto, furtam a si mesmos o conforto e o deleite das grandes implicações que ele traz que o amor incondicional é manifestado na eleição incondicional. J. I. Packer descreve como a recusa do amor incondicional de Deus e o invencível amor eletivo tem resultado numa redução da grandeza do Evangelho nas mentes de muitos norte-americanos: Falamos do trabalho remidor [de Cristo] como se Ele não tivesse feito nada mais do que agonizar o mais possível por nós para nos salvarmos pela fé; falamos do amor de Deus como se este não fosse mais do que a boa vontade de receber aquele que irá mudar [de vida] e crer; e depreciamos o Pai e o Filho, não quanto à atuação independente em conduzir pecadores a Eles, mas quanto ao esperar na silenciosa impotência da porta de nossos corações para Os deixarmos entrar. [6]
Também, freqüentemente, acabamos por mudar o tom do amor de Deus dentro do desejo impotente de salvar uma pessoa, o qual não atua decisivamente para realmente trazermos essa pessoa a Cristo. Não é o tipo de amor que o Novo Testamento ensina. O amor de Deus salva. Todo o que o Pai Me dá virá a Mim (Jo 6:37).
[Minhas ovelhas] jamais perecerão (Jo 10:28). Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida... nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm 8:38-39). Porque os que dantes conheceu (isto é, primeiramente amou e escolheu), também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho... e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou. (Rm 8:29-30). O conhecimento primordial de Deus citado nesse versículo não significa que Ele olhou com desdém os corredores da história e predestinou aqueles que Ele primeiro conheceu como os que seriam por Ele escolhidos. Esse versículo fala de Deus conhecendo as pessoas, não os fatos. Na Bíblia, o conhecimento divino de alguém é algo pessoal e íntimo que envolve compromisso e seleção por Sua parte. Isso torna-se claro com o uso desse termo em muitas passagens, incluindo Jr 1:5 e Am 3:2. Em Jeremias 1:5 Deus diz, Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e em Amós 3:2 Ele diz que De todas as famílias da terra só a vós (Israel) vos tenho conhecido [isto é, escolhido]. Jesus diz conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem (Jo 10:14). O que Romanos 8:29-30 diz é, então, que Todos aqueles que Deus escolheu para colocar junto de Seu amor e Ele pessoalmente Se comprometeu antes de ter criado o mundo, ... Ele também justificou.
O adágio popular Deus amará você lealmente até o inferno (com o intuito de preservar seu livre- arbítrio) insulta a grandiosidade do amor eletivo de Deus e faz dele antropocêntrico. Crendo em algo do tipo pode furtar de você uma apreciação e deleite completos da verdade do amor profundo e vigoroso de Deus por você.
J. I. Packer realiza um trabalho magistral ao mostrar a radical diferença de concepções do amor de Deus entre o Calvinismo e outras visões que fazem da salvação algo que, afinal, dependa de uma decisão pessoal, para se crer, ao invés disso, na soberana eleição de Deus. Ao passo que, para o Calvinismo, a eleição de Deus é quem resolve para salvar, para o Arminianismo a salvação não repousa nem na eleição divina nem na cruz de Cristo, mas com a cooperação de cada um aliada com a graça, que é algo que Deus não garante de Si mesmo. [7] Como resultado da visão Arminiana, Nossas mentes estão condicionadas a imaginar a cruz como uma redenção que realiza menos do que a libertação, e de Cristo como um Salvador que faz menos do que a salvação, e do amor de Deus como uma fraca afeição que não pode manter qualquer um no inferno sem auxílio, e da fé como a ajuda humana da qual Deus necessita para Seus propósitos... [8] O Calvário... não meramente fez possível a salvação para aqueles por quem Cristo morreu; isto garantiu que eles seriam trazidos para a fé e suas salvações tornar-se-iam reais. A cruz salva. Quando os Arminianos apenas disserem: Eu não posso ter conquistado minha salvação sem o Calvário, os Calvinistas irão dizer, Cristo conquistou minha salvação para mim no Calvário. [9]
Que concepção do amor de Deus é maior (sem mencionar, bíblica): a que diz que, em Seu amor, tudo o mais que Deus pode fazer é tornar possível a salvação, ou aquela que diz que o amor de Deus é tão maravilhoso e grandioso que pode trabalhar sempre de maneira eficaz para tornar realidade uma salvação pessoal? Como o amor de Deus pode ser sempre um rochedo de refúgio se sua eficácia depende, afinal, de se estar próximo à nossa vontade vacilante e pecadora? Se Deus me ama e deseja de todo o Seu coração me levar ao paraíso, para com Ele estar e experimentar eternamente de Seu amor, que bondade é essa se Ele é menos poderoso para garantir que isso irá acontecer? Os Arminianos louvam a Deus por Seu amor em providenciar um Salvador para todos os que possam vir a encontrar a vida; os Calvinistas o fazem da mesma forma, e então continuam a louvar a Deus por realmente trazê-los aos pés do Salvador. [10]
Evidentemente, a predestinação nos dá um entendimento conveniente da maravilhosa graça e amor de Deus. Seu amor não apenas faz possível nossa salvação, mas a torna realidade. Deus não barganha com as pessoas; Ele não oferece apenas a salvação para aqueles a quem Ele profundamente ama e pára aí; Ele faz o efetivo oferecimento Ele os salva. Podemos nos confortar nesse forte, poderoso, intenso e carinhoso amor de Deus que não irá cessar em nada para manter aquele que é amado para a perdição. Se nós não entendemos a nossa divina eleição, não podemos nos acalentar e nos deleitar em Seu grande amor por nós. Ademais, não podemos dar toda glória a Deus por Sua graça que nos salvou se pensarmos que tudo o que Deus fez foi nos tornar possível a salvação, mas não cuidou das medidas necessárias para nos salvar com certeza. Se pensarmos que nossa escolha foi o elemento decisivo em nossa salvação, não estaremos dando toda glória ao Senhor.
Há talvez um problema em sua mente sobre esse retrato do amor de Deus. Nos dias da Reforma, desde [então], os tratamentos do amor de Deus na eleição foram freqüentemente moldados, encobertos, e de fato havia opções por questionamentos de natureza abstrata sobre a soberania de Deus na condenação [escolhida não para salvar ninguém]. Mas no Novo Testamento, mais precisamente em Romanos 8:28-11:36 e em Efésios 1:3-14, a eleição é um tema pastoral, fascinante para encorajamento dos crentes, confirmação, sustento, e louvor. [11]. Imploro a você para deixar as Escrituras falarem. Deixem-nas contarem a você sobre o amor de Deus ao invés de moldar seu entendimento com suposições dos arredores, de como você pensa que Deus deveria amar ou não. Não deixe o fato de que Deus não escolheu amar todos da mesma maneira, de mantê-lo regozijado no amor especial, perfeito e vigoroso que Deus tem por você.
Concluindo, um correto entendimento sobre o amor de Deus, especialmente tal como manifesto na incondicional eleição, proverá para uma igreja forte, fiel, leal e cheia de alegria. (...) Força do caráter, fidelidade na conduta, coragem da convicção, humildade de espírito, e esperança para o futuro são todas sustentáculo para essas gloriosas doutrinas da graça. Com elas, a igreja será mais forte; sem elas, a igreja terá obstáculos. [12]
Notas
1. John Piper, O Prazer de Deus na Eleição, sermão dado em 22 de Fevereiro de 1987.
2. John Piper, Os Prazeres de Deus: Meditações no Deleite de Deus em ser Deus, (Portland, Estado do Oregon, Multnomah Press, 1991), pág. 148.
3. Bem cedo temos visto a base bíblica para a eleição como sendo uma escolha incondicional de Deus para os indivíduos que Ele iria salvar. Então, estamos numa sólida base bíblica ao conhecer esses versículos, que mencionam a escolha de Deus e a própria de Cristo no mesmo resplendor.
4. John MacArthur, O Amor de Deus, pág. 130.
5. Piper, Os Prazeres de Deus, pág. 148.
6. J. I. Packer, Uma Investigação sobre a Santidade: A Visão Puritana da Vida Cristã (Wheaton, Estado de Illinois: Crossway Books, 1990), pp. 126-127. Este capítulo é uma republicação [do livro] de Packer Salvo por Seu Precioso Sangue: Uma Introdução à Obra de John Owen A Morte da Morte na Morte de Cristo.
7. J. I. Packer, O Amor de Deus: Universal e Particular, in A graça de Deus, o Cativeiro da Vontade, vol. II, Thomas Schreiner e Bruce A. Ware. Edição (Grand Rapids, Estado de Minneapolis: Baker Books, 1995), pág. 421.
8. Packer, Uma Investigação sobre a Santidade, pág. 137.
9. Packer, Uma Investigação sobre a Santidade, pág. 131.
10. Packer, A Graça de Deus, pág. 421.
11. Packer, A Graça de Deus, pág. 417.
12. A Graça de Deus, vol. I, Introdução.
Todas as referências bíblicas foram extraídas da Bíblia Sagrada Nova Versão, copyright © 1960, 1962, 1963, 1968, 1971, 1972, 1975, 1977, pela Fundação Lockman.
Todas as referências bíblicas [na tradução] foram extraídas da Bíblia Sagrada, versão revisada da tradução de João Ferreira de Almeida, de acordo com os melhores textos em Hebraico e Grego, copyright © 1967, 1974 por JUERP/Imprensa Bíblica Brasileira.
Tradução: Cleber Olympio
Fonte: [ Militar Cristão ]
Via: [ Presbiterianos Calvinistas ]
Extraído do Blog "Bereianos" com autorização.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Uma boa notícia
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Acesse, mas tenha paciência, ainda esta em construção.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Arrependimento
Arrependa-se ou pereça eternamente.
Estas foram as palavras do Filho encarnado de Deus. Elas nunca foram canceladas; e não serão, enquanto este mundo durar. O arrependimento é absoluto e necessário se é para o pecador fazer paz com Deus (Isaías 27:5), porque arrependimento é o lançar fora as armas da rebelião contra Ele. O arrependimento não salva, todavia nenhum pecador jamais foi ou será salvo sem ele. Nada senão Cristo salva, mas um coração impenitente não pode recebê-LO.
Um pecador não pode crê verdadeiramente até que ele se arrependa. Isto é claro a partir palavras de Cristo concernente o Seu precursor, “Pois João veio a vós no caminho da justiça, e não lhe deste crédito, mas os publicanos e as meretrizes lho deram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crerdes nele” (Mateus 21:32). Isso é também evidente a partir de Sua chamada como trombeta em Marcos 1:15, “Arrependei-vos, e crede no evangelho”. Isto é o porque o apóstolo Paulo testificava “o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus” (Atos 20:21). Não faça confusão neste ponto querido leitor, Deus “ordena agora que todos os homens em todo lugar se arrependam” (Atos 17:30).
Em requerer arrependimento de nós, Deus está pressionando Suas justas reivindicações sobre nós. Ele é infinitamente digno de supremo amor e honra, e de universal obediência. Isto nós temos impiamente Lhe negado. Tanto um reconhecimento como uma correção disto é requerido de nós. Nossa desafeição por Ele e nossa rebelião contra Ele devem ser reconhecidas e exterminadas. Dessa forma, o arrependimento é uma compreensão profunda de quão terrivelmente tenho falhado, durante toda minha vida, em dar a Deus Seu justo lugar em meu coração e em meu andar diário.
A justiça da demanda de Deus por meu arrependimento é evidente se considerarmos a natureza hedionda do pecado. Pecado é uma renúncia dAquele que me fez. É Lhe recusar Seu direito de me governar. É a determinação de agradar a mim mesmo; assim, é uma rebelião contra o Altíssimo. O pecado é uma ilegalidade espiritual, e uma indiferença absoluta à autoridade de Deus. Ele está dizendo em meu coração: Eu não me importo com o que Deus requeira, eu vou seguir o meu próprio caminho; eu não me importo com o que Deus reivindique de mim, eu serei o senhor de mim mesmo. Leitor, você não percebe que é assim que você tem vivido?
O arrependimento verdadeiro origina-se a partir de uma compreensão no coração, operado neste pelo Espírito Santo, da excessiva malignidade do pecado, do terror de ignorar as reivindicações dAquele que me fez, de desafiar Sua autoridade. Ele é conseqüentemente um santo ódio e horror do pecado, uma profunda tristeza por ele, e o reconhecimento dele diante de Deus, e um completo abandono dele de coração. Até que isto tinha sido feito, Deus não nos perdoará. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).
No verdadeiro arrependimento o coração se volta para Deus e reconhece: Meu coração tem sido posto sobre um mundo vão, que não pode satisfazer as necessidades de minha alma; eu Te abandonei, a fonte de águas vivas, e me voltei para cisternas rotas que nada retêm: eu agora reconheço e lamento minha tolice. Ele ainda diz mais: eu tenho sido uma criatura desleal e rebelde, mas eu não mais serei assim. Eu agora desejo e determino com todo meu poder servir e obedecer a Ti como meu único Senhor. Eu me entrego a Ti como minha presente e eterna Porção.
Leitor, seja você um Cristão professante ou não, é arrepender ou perecer. Para cada um de nós, membro de igreja ou não, é voltar ou queimar; voltar da direção da obstinação e auto-satisfação; voltar para Deus com um coração quebrantado, procurar Sua misericórdia em Cristo; voltar com total propósito de coração de Lhe agradar e servir: ou ser atormentado dia e noite, para sempre e sempre, no Lago de Fogo. Qual deve ser sua porção? Oh, ajoelhe-se agora mesmo e implore a Deus que te dê o espírito de verdadeiro arrependimento.
“Sim, Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão de pecados” (Atos 5:31).
“Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte”. (2 Coríntios 7:10).
Extraído do Blog: "O Caminho Cristão"
terça-feira, 4 de maio de 2010
Água da Vida ou Poço de Jacó?
João 4
Uma mulher com sede de amor ouviu dos lábios livres de Jesus que a sede que a fazia buscar dessedentar-se em amores sucessivos, indo de peito de homem em peito de homem, casando-se e descasando-se, nada mais era que sede de Deus.
Jesus disse também a ela que Ele tinha a água espiritual que mitigaria sua sede para sempre.
A mulher creu. E em perplexidade correu à cidade de Siquem da Samaria e contou “aos homens”—os quais ela bem conhecia—, tudo o que Jesus dissera sobre ela. E lhes perguntou: “Seria esse o salvador do mundo?”
Os homens da cidade foram ouvir a Jesus. E já chegaram ‘como quem crê’; pois, a perplexidade da mulher lhes fizera crer que algo genuíno e diferente havia sido percebido por ela num homem; e não era de natureza sexual a satisfação que eles na mulher discerniam.
Depois de ouvirem Jesus lhes falar pessoalmente, disseram à mulher: “Já agora não é pelo que disseste que cremos, mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o salvador do mundo”.
Ora, esse milagre da percepção aconteceu porque eles convidaram a Jesus para estar com eles.
Jesus ficou dois dias entre eles.
Para eles foram dois dias ouvindo a Palavra da Palavra.
Palavra encarnada.
Palavra humanizadamente divina e divinamente humana.
Palavra limpa, feita também de gestos.
Palavra pura, sem disfarce.
Palavra doce e cortante.
Palavra des-nudadora e penetrante.
Palavra das Boas Novas da Água da Vida!
Dois dias...
Dois dias sendo iluminados pela Palavra que sai da boca de Deus em Cristo.
Dois dias... e tudo mudou em suas existências.
Dois dias... e eles dizem “já agora não é pelo que disseste a nós, mas porque nós mesmos ouvimos e sabemos...”
Dois dias... e eles discernem por revelação que Aquele era o salvador do mundo.
Dois dias... e eles dizem “já não é mais pelo que disseste, mas por que nós ouvimos e sabemos...”.
E isto simplesmente mostra que eles haviam passado do estado de pessoas impressionadas para o de pessoas conscientes na fé.
Dois dias... e eles já podiam andar com as próprias pernas.
Dois dias... e eles já podiam seguir o caminho tendo ouvido e discernido “por si mesmos” que Jesus era Aquele.
Vejo isto e me assusto!
Assusto-me porque o que vejo a minha volta é muito diferente.
Isto porque conheço muito pouca gente que “já agora” crê não “por causa” da existência de um alguém especial na fé, mas porque eles mesmos têm “ouvido e sabido” que Jesus é Aquele.
Sendo, portanto, o Tudo que tais pessoas esperavam para si mesmas.
Assusto-me porque vejo que a maioria depende da fé de outros.
Precisam do “testemunho” de outrem para o resto de suas existências; do contrário, perdem a fé.
O que vejo são pessoas que não conhecem jamais a Deus para si mesmas e por si mesmas, mas dependem fundamentalmente da experiência de outros a fim de caminharem daqui para ali na existência, sendo que jamais chegam a conhecer a Deus nesta vida... embora sejam “crentes”.
O que vejo são pessoas eternamente dependentes de testemunhos, e que jamais são elas próprias o testemunho.
O que vejo são pessoas que só sabem de Deus por informação de terceiros, e que “crêem”, mas não conhecem para si mesmas aquilo no que confessam crer; pois, quem de fato conhece a Deus para si mesmo, e, por si mesmo, esse ouviu a Palavra diretamente da boca de Deus.
O que vejo é a ‘samaritana’ se tornar garota propaganda de Jesus, e, depois de uns poucos anos já estar pedrada em sem Água da Vida, apesar de ter dado o seu testemunho em muitos jantares, e com muito boa comida.
O que vejo são os ‘homens de Samaria’ ficando na cidade, não saindo para encontrar Jesus, e, ao invés disso, contratando a ‘samaritana’ para lhes dar testemunho; testemunho esse que se corromperá em muito pouco tempo.
O que vejo é a ‘samaritana’ logo voltando a ter sede, só que agora ela não tem mais nem mesmo a liberdade para ser ela própria, posto que já não dorme com os ‘homens da cidade’, mas é contratada deles; e por essa razão tem que ter sede
O que vejo é a ‘samaritana’ procurando a Jesus apenas para ter o que reproduzir aos ‘homens da cidade’ no sermão do domingo seguinte.
Sim, o que vejo é a Fonte de Água viva ser trocada pelas artificialidades do poço de Jacó; e vejo a ‘samaritana’ vendendo acesso ao lugar da “experiência com Jesus”.
Vejo o poço de Jacó virar “igreja”, templo da saudade, memorial ao que se soube, e já não se sabe mais; e, por fim, vejo-o tornar-se apenas um grande negócio de ludíbrio e engano, no qual Jesus nem água quer beber, posto que tal água não é fria nem quente; por isso acerca da água de tal “poço” Ele diz: “Porque não és nem frio nem quente, mas morno; estou a ponto de vomitar-te da minha boca”.
Pense nisso!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Arrependimento.
CONFISSÃO DE ARREPENDIMENTO COMO PEDIDO DE SALVAÇÃO PARA O MINISTÉRIO! — o vídeo de um irmão chamado Davi Silva.
Então, hoje, depois de ficar três meses sem abrir os e-mails, recebi inúmeros links para ver um homem grande, com algum sotaque americano no fundo da fala, e, ao seu lado, um homem magrinho; ambos liam algo, um texto de confissão num teleprompter...
O homem grande falava da centralidade do arrependimento para que venha o reino de Deus...
Depois passou a palavra o homem/magro, chamado Davi...
Davi disse que mentia muito; que fazia assim desde menino; que já fora flagrado antes; mas que agora [insinuando um grande flagrante], aproveitava a oportunidade para se curar e confessar como inventava testemunhos ou os tornava evangelásticos ao extremo...
Pelo que percebi o tal ministério vive de contar histórias, e, quem sabe, também estórias...
Vi também que o grande temor deles [senti que havia também uma vontade sincera em algumas falas do homem grande] — é que o “ministério” sofra com o escândalo das mentiras do Davi.
Assim, mesmo sem nada deles saber [...] vi que lá tudo é fundado em testemunhos de milagres e nas experiências místicas; o que, pela ênfase, invariavelmente leva ao misticismo...
Notei também que eles vivem de “Seminários” e de venda de CDs de “louvores” e de “testemunhos” de milagres...
Daí a angustia ministerial do homem grande quanto a que não se parasse de comprar os testemunhos e os CDs; mesmo os do Davi; e mais: que em breve se fará uma limpa nos CDs a fim de que fiquem somente os testemunhos sem mentira...
Meu Deus!
Lá estava o Davi!... Que para ser curado teve que fazer uma confissão que ele só fez por ser flagrado!...
Pra quê?
Por que apenas não tirar os tais CDs do “mercado”?...
Por que apenas não confessar aos implicados?...
Por que ter que fazer um vídeo?...
Por que insistir na confissão para depois pedir que não deixem de convidar o ministério para viajar levando os Seminários e os CDs?...
Por que apenas não tratar o Davi na intimidade, enquanto alguém apenas contava o que estava acontecendo?... E isso sem depois dizer para continuarem a convidá-los para testemunhar?...
Por que apenas não reconhecer que Jesus não era testemunheiro e que nem tampouco essa é ênfase do Evangelho?
Por que testemunhar curas e milagres e não apenas a Palavra que não mente?
É impossível que se viva de histórias sem que não se caia nas estórias!...
Quem vive de história e estórias é novela...
O Evangelho é testemunho do poder de Deus que fala de si mesmo; e que não precisa de propaganda...
Esses testemunhos quase nunca são testemunhos da Palavra; sendo na maior parte das vezes apenas Propaganda Enganosa de Jesus...
Quando Deus faz, todos vêem!
Daí Jesus nunca mandar que se saísse por aí contando histórias de milagres...
O Evangelho é o milagre e o testemunho!
O resto pode ser História, história ou estória...
História é o poder de tornar versões em fatos...; história é a versão de um homem ou de alguns; e estória é a versão imaginada ou desejada...
A única História que existe [...] não é a História do Homem [que é cheia de versões criadas pelos poderes prevalentes], mas sim a do Filho do Homem!
Espero que o Davi Silva deixe esse ministério testemunheiro, e que viva do Testemunho do Evangelho, e não de casos e de causos...
O Grande Arrependimento que espero que os visite é aquele que daria o fruto de fazê-los deixarem as histórias e viverem para Pregar apenas o que Jesus fez e ensinou!
O resto acontece de passagem... Mas se for o fundamento da pregação [...] será o fundamento da perversão...
Nele, que nunca nos mandou nada além Dele mesmo, e do que Ele fez e ensinou, ainda que em nossas vidas Ele seja poderoso todos os dias,
Caio
20 de abril de 2010
Lago Norte
Brasília